Peço imensas desculpas pelo atraso mas isto anda complicado!
- Obrigada por tudo Caty. – disse eu quando chegamos a casa do Rafael.
- Não precisas de agradecer! Adeus vai lá namorar um bocadinho. Lol
- Adeus, olha vais embora quando?
- Para a semana.
- Ok depois falamos.
- Sim.
Só espero que o Rafael esteja em casa, nós só combinamos as 4 horas e ainda são 3 e 40.
- Já viste o que fizeste Rafael!!! – ouvi eu dentro de casa. Quando estava para tocar á campainha.
Era a voz da mãe do Rafael, a Dona Fátima. Em vez de tocar á campainha, aproximei-me da janela para ouvir melhor.
- Oh mãe, foi sem querer. Não me batas! – exclamou o Rafael.
Mas o que se está aqui a passar!
- Au!! Au!! Por favor, pára.
Que horror não acredito.
Distrai-me, tropecei, fiz barulho e tive de me esconder! A mãe veio á porta e felizmente não me viu.
-Bem, vou dar uma volta para voltar as 4 horas – disse eu para mim.
…
- Sim, quem é? – disse o Rafael quando toquei á campainha.
- É a Jade.
- Ah espera ai! Já vou. – disse ele um bocado aflito.
- Estás bem?
- Sim, espera um pouco por mim, já vou. Não me apetece estar em casa.
- Ok.
…
Esperei uns minutos que mais pareciam horas! Finalmente ele abriu a porta, quando eu ia para lhe dar um beijo ele afastou-se da porta e disse:
- Vamos embora! – exclamou ele.
- O que se passa. Nem um beijo me dás.
- Desculpa – disse e aproximou-se de me dando-me um beijo – Vá agora vamos.
- Vamos onde? – perguntei um pouco desiludida.
- Não sei, vamos dar um passeio.
- Ok
Estávamos a passear e não sei mesmo como eu eide puxar o assunto de a bocado... De repente… A carteira dele cai e ele baixa-se para apanhar. Ao baixar-se a camisola sobe ligeiramente e ela repara numa grade negra nas suas costas e ao levantar-se queixa-se de dores mas disfarça com um sorriso. - Rafael o que é isso?
- Isso o que amor?
- Essa negra que tens nas costas.
- Negra? Ah sim eu cai nas escada.
- Não me mintas, foi mesmo isso?
- Sim foi.
- Então o que foi aquilo á uns 20 minutos?
- Á uns 20 minutos? – perguntou ele constrangido.
- Sim, diz-me a verdade a tua mãe anda-te a bater? – confrontei-o pondo-me á frente dele.
- Queres a verdade?
- Claro desde quando temos segredos um com o outro?
- Sim ela anda-me a bater desde que os meus pais se divorciaram.
- Isso não pode ser assim tens que falar com ela e com o teu pai!
- Não posso se não ela bate-me mas e… - toca o telefone dele, vê quem é e começa a olhar para mim muito sério.
- Quem é?
- É a minha mãe – e atende – está bem mãe – e desligou.
- O que foi?
- Tenho mesmo de ir.
- Que se passa?
- Desculpa depois falamos – deu-me um beijo rápido e foi embora.
Estou estupefacta nunca imaginei a mãe dele, tenho mesmo de falar com ele, isto não pode ser assim! Fiquei a apreciar um pouco do calor de inicio de Verão e a pensar… Depois de tomar uma decisão fui para casa.
…
- Olá mãe, desculpa ter chegado tarde.
- Não faz mal, amanha quero que faças uma limpeza geral á casa! – ordenou a minha mãe.
- Tem mesmo de ser?
- Claro.
- Está bem pronto, agora vou ligar á Cátia.
- Está bem vai lá mas rápido que o jantar está quase pronto.